sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Folhas de Agasthiya Naadi

A descoberta do papel foi na China, no ano de 105 da era Cristã, por um chinês chamado Cain Lun. No início do século XIX, foram usados tecidos que foram substituídos por madeira e pastas vegetais. A primeira máquina de fabricação de papel foi construída na França no final do século XVIII. Antes os Grandes iniciados indianos escreviam em folhas de palmeiras. Atualmente as folhas de palmeiras são usadas com desenhos pintados com figuras de deuses hindus e com algumas posições do Kama Sutra.000000000000000000000000000000000000000000000000 0000000000000000000000000000000000000000000000000000000
As Folhas de Nadi é uma arte divinatoria secular que surgiu no sul da India no estado de Tamil Nadu pelo sábio Agathiyar que recebeu revelacões e as escreveu em folhas de Nadi. Muitos de seus astrologos e seguidores desenvolveram esta forma de previsao ao redor do templo Vaitheeswaran que fica no estado de Tamil Nadu. Os decendentes destes astrologos continuam utilizando as folhas de Nadi para fazer previsoes ao redor do templo. A Astrologia praticada no sul na Índia pelos leitores Nadi vai além do que nossa lógica ocidental possa conceber. Como você se sentiria se descobrisse que seu mapa já foi escrito há centenas de anos e que ele pode ser identificado a partir de suas impressões digitais. Os Sábios indianos de aproximadamente dois mil anos atrás recolheram em folhas de palmeira preparadas milhões de mapas astrológicos e suas respectivas interpretações, constando a vida passada, presente e futura com o nome da pessoa, nome dos pais, irmãos, filhos, esposa(o), doenças, eventos principais, existem na Índia vários sistemas astrológicos antigos de origem pré-védica e outros com influêcia vinda de outras civilizações invasoras, como a grega helenística e a mulçumana.
Naadi em Tâmil significa "buscar", pois em tempo destinado o indivíduo vem em busca do seu Naadi, mas não é muito fácil encontra-lo, porque é necessário encontrar um leitor Naadi, e depois através dele encontrar a sua folha se é que ela existe no arqivo do leitor.
A palavra Naadi em Sânscrito significa Canal pelo qual algo flui. Na ayuverda , sistema de medicina indiana, são os canais energéticos pelos quais fluem a energia dos Chakras ou centros energéticos do corpo.
Existem 72 tipos de Nadi conforme o conceituado Astrólogo Dr. B. V. Raman da revista Astrological Magazine, após marcar devida hora com o leitor de Nadi, pois ele só atende três pessoas por dia , ele tira a digital do dedão da mão direita do homem e o da mão esquerda da mulher na tentativa de encontrar a folha específica para o inicio da previsão.
Estas folhas de Palmeira continham assuntos variados como curas pelas ervas (ayurveda), alquimia, kayakalpa ou aumento da longevidade e diferentes ramos de predição. Eram escritas originalmente em sânscrito mas os reis Chola do sul da Índia e o rei marata Sarabhoji, há uns 1000 anos atrás, sendo patronos das Artes e Ciências, mandaram reunir as folhas disponíveis, tanto astrológicas como de outras ciências, e traduzi-las para o tâmil da época (tâmil arcaico antigo), reunindo-as numa grande Biblioteca no palácio 'Saraswati Mahal' que existe até hoje em Tanjavur. Durante a dominação britânica, há aproximadamente 300 anos, foram levadas muitas destas folhas, principalmente as relacionadas com medicina e ervas, sendo feitos leilões onde eram arrematadas. Sabe-se que uma determinada seita indiana especializada em astrologia, da comunidade Valluvar, comprou há aproximadamente 60 anos uma enorme quantidade destas folhas astrológicas da Biblioteca Thanjavur Saraswati Mahal, juntando-as com as que já tinham. As folhas estavam ali desde aproximadamente o século XIII e os ancestrais, entendendo o seu valor, copiaram-nas também em folhas de palmeira fazendo réplicas exatas, sendo passadas de geração em geração. Atualmente seus descendentes vivem destas leituras, é uma profissão hereditária. O que está escrito deverá ser lido exatamente e explicado. Pertencem a um lugar chamado Vaitheeswaram Koil, no sul de Tamil Nadu, distrito de Tanjavur. E uma arte divinatória que é passada de pais para filhos desde pequenos.
Abaixo os Links dos vídeos que a tecnologia Americana, com uma atitude muito nobre, ajuda a preservar os Manuscritos Hindus para que esta Arte Milenar não seja jogada pelo ralo. 00000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 http://www.youtube.com/watch?v=z_d88DkAlJ8

domingo, 16 de agosto de 2009

Omulu e Obaluaiê

Obaluaiê no sincretismo São Roque
A data em sua Homenagem é 16 de Agosto, na Umbanda representa a manifestação de Deus (Zambi das religiões Congo e Angola) da renovaçao dos espíritos decaídos, resgatador da suas dívidas cármicas, na manifestação de Omulu trabalha como ceifador dos erros, ou seja, é o senhor dos mortos e o regente dos cemitérios considerado o campo santo entre o mundo terrestre material e o mundo astral espiritual, trabalhando com muito amor na guia destes espíritos, tendo como servo exu caveira o guardião dos cemitérios. Obaluaie é o mistério da irradiação que plasma o espirito desencarnado em vias de reencarne, amoldando-o para o útero materno, propiciando assim uma nova via evolutiva. Obaluae é o senhor das doenças podendo curar uma pessoa de uma doença.Na gíra de caboclos pode ser chamado de "caboclo do fogo" e quando entra nos terreiros da umbanda sua cabeça sempre tem que ser coberta,pois,obaluae tinha muitos feridas e cobria seu rosto com palha para que ninguem podesse ver as feridas. Diz uma lenda africana que ele estava em uma festa e ninguém queria dançar com ele sabendo de suas feridas até que Iansã veio até ele levantou a palha de seu rosto e com sua ventarola provocou um vento tão forte que as feridas de obaluae sairam do corpo dele se transformando em pipoca. São Roque nasceu em Montpellier, no começo do século XIV. Aos 20 anos, ficou órfão de pai e de mãe. Distribuiu parte da sua herança aos pobres e parte confiou a um tio. Partiu depois em peregrinação para Roma. Durante a viagem procurava ajudar os necessitados, especialmente os doentes, vítimas da peste. Após muitos anos na Cidade Eterna, Roque retornou à terra natal. Durante a viagem, foi atacado pela peste. Para não contaminar ninguém, refugiou-se na floresta. Contam que um cão roubava comida da mesa de um certo senhor e lhe levava cada manhã. Desta maneira ele foi descoberto. Ao chegar em Montpellier, foi preso e levado diante do governador, que era seu tio, mas não o reconheceu. Esquecido por todos, morreu abandonado na prisão, depois de cinco anos. Segundo a tradição popular, sua avó o reconheceu pela mancha em forma de cruz que trazia no peito. São Roque abriu mão da sua riqueza para seguir uma vida próxima à Cristo. Ele se tornou santo por conseguir uma cura milagrosa sobre a peste negra que contaminou a Europa naquela época. Omulu no sincretismo São Lázaro
A data em sua Homenagem é 17 de Dezembro, para alguns umbandistas, Omolu é considerado a esquerda de Obaluayê, daí a proximidade entre os dois. Porém, ele também se aproxima de Obaluayê por ser invocado, assim como esse último, para a cura de doenças, especialmente as contagiosas e aquelas que podem levar o doente à morte. Nesse sentido, recebe o título de Senhor da Varíola, doença contagiosa que dizimou milhões de pessoas até a descoberta de uma vacina e posterior erradicação. Omulu, dentro de uma nova visão espiritual umbandista, é o Orixá da energia cósmica que ao penetrar em nossa atmosfera recaí sobre diversos habitats, como Oxum e as águas doces, etc. Ele é um dos sete orixás (puros) tendo como desdobramento o orixá Nanã. Ele vive na Calunga pequena (cemitério), aí se dando a concentração maior de sua energia (positiva ou negativa). Seus sensitivos, ao manifestarem a presença de Omolu, curvam seu corpo a terra, ficando o mais perto possível dela. Representa também a grande transformação do ser, ter que morrer para o pequeno e renascer para o grande, sem precisar deixar a matéria (morte). Suas cores na Umbanda são o preto x amarelo ou branco x preto (mais relacionado aos pretos-velhos). Sua imantação compõe-se de deburu (pipocas feitas na areia), mamão, arroz. Flor: monsenhor amarelo; essência: cravo ou menta. Por sua relação com a morte, é reverenciado no cemitério ou campo santo e extremamente temido. Esta é uma visão umbandista sem preconceitos ou tabus. ooooooooo
oooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo Meus comentários: São Lázaro e São Roque são ligados as doenças, colocação que eu não concordo nem um pouco, na minha opinião dentro da natureza tudo tem de certa forma um princípio e um “fim”. Omulu, Obaluaê e Nanã são Orixás responsáveís pelo fim da vida carnal e o princípio da vida espiritual, e ficando a responsabilidade da nossa reencarnação para o nosso Orixá Ancestral.
Como não existe a morte em nenhuma parte do universo estas energias divina, são a prova da presença renovadora do poder de Deus na nossa evolução. Mas como São Lázaro é citado no Evangelho de Nosso senhor Jesus, em São Lucas 16. 19 a 31, disse Jesus: Ora, havia um homem rico, e vestia-se de púrpura e de linho finíssimo, e vivia todos os dias regalada e esplendidamente. Havia também um certo mendigo, chamado Lázaro, que jazia cheio de chagas à porta daquele desejava alimentar-se com as migalhas que caíam da mesa do rico; e os próprios cães vinham lamber-lhe as chagas. E aconteceu que o mendigo morreu e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; e morreu também o rico e foi sepultado. E, no Hades (quer dizer inferno), ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão e Lázaro, no seu seio. E, clamando, disse: Abraão, meu pai, tem misericórdia de mim e manda a Lázaro que molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama. Disse, porém, Abraão: Filho lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro, somente males; e, agora, este é consolado, e tu, atormentado. E, além disso, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem tampouco os de lá, passar para cá. E disse ele: Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes à casa de meu pai, pois tenho cinco irmãos, para que lhes dê testemunho, a fim de que não venham também para este lugar de tormento. Disse-lhe Abraão: Eles têm Moisés e os Profetas; ouçam-nos. E disse ele: Não, Abraão, meu pai; mas, se algum dos mortos fosse ter com eles, arrepender-se-iam. Porém Abraão lhe disse: Se não ouvem a Moisés e aos Profetas, tampouco acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite.