quarta-feira, 1 de junho de 2011

Há muitas moradas na casa de meu Pai.

Quando Jesus, em seu evangelho segundo João, se refere há muitas moradas na casa de meu Pai, Jesus não se referia somente à outros Orbes, este enigmático ensinamento se refere também as várias moradas da alma humana em suas múltiplas reencarnações em vários corpos. Este processo natural de reforma íntima, leva o homem a depurar as suas vibrações mentais, para a futura libertação da roda reencarnatória.
A pouco tempo que a alma humana se emancipou de sua condição primitiva no planeta terra, por isso necessita ainda da matéria física para lapidar o princípio inteligente. A faxina moral no comportamento é urgente e necessária, porque os tempos chegaram, guias e mentores espirituais tem tido um grande esforço para comunicar de várias formas esta verdade, mas a insensibilidade e o deboche que fazem projeção a futura infelicidade do homem, impede que o momento de iluminação que todo ser vivo tem em sua existência, se instale em sua faixa vibratória de forma positiva, para iniciar uma empreitada na reconstrução expiatória através de uma reforma íntima. Reforme o padrão vibratório mental da tua morada primordial com sincero e verdadeiro esforço, para que a tua alma retome a estrada do caminho para a morada final, que é a casa do Pai.
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Jesus é o caminho a verdade e a vida, louvado seja o nosso Senhor!

Pelo Espírito : Irmão Capistrano

segunda-feira, 30 de maio de 2011

A morte de Bin Laden: Uma Visão Espírita.

Texto Escrito por: Wellington Balbo
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"A morte de Osama Bin Laden é apenas uma pequena amostra da ilusão que o ódio pode ocasionar na criatura humana. Integrantes da família universal podem, quando revestidos de sentimentos menos felizes, considerarem-se ferrenhos inimigos, como no caso em questão. Lamentável, pois, as atitudes dos terroristas que se voltam contra os EUA, como também é lamentável a felicidade com ares de vitória da terra do Tio Sam pela morte de Bin Laden. Em ocasiões assim não há vencedores. Todos perdem. Interessante que o desconhecimento das leis que regem a vida faz com que até mesmo figuras inteligentes percam-se em devaneios. Explico melhor: André Trigueiro, jornalista da Globo News, no programa em que apresenta questionou renomado professor de História Contemporânea se o mundo ficaria melhor com a morte de Bin Laden. O acadêmico, impetuosamente respondeu: Obviamente que sim! Certamente o professor desconhece que despojado do invólucro de carne Bin Laden não perdeu sua ira. Ele não sumiu, apenas está sem o corpo físico. Não vejo, então, qual a melhora efetiva do mundo sem a presença física do terrorista. O mundo estaria melhor se ele tivesse mudado suas disposições íntimas, regenerando-se. Sabemos que nada disso ocorreu, portanto... Vale destacar também que o sentimento de pseudo-alegria de uma nação pela morte de alguém que os tem como inimigos somente acirra os ânimos exaltados de alguns fanáticos, fazendo a perpetuação do ódio e da vingança. A morte do corpo não significa a morte do sentimento ou da individualidade. Continuamos existindo e atuando em consonância com nossos propósitos e objetivos. E as vibrações destemperadas de alguns encarnados atingem em cheio o objeto de suas doentias emanações mentais. Portanto, fácil concluir que desprovido do corpo Bin Laden continuará atuando. Por isso recomenda-se o perdão das ofensas, para que as contendas não se transformem em ardilosos e nefastos processos de obsessão que perduram por tempo indeterminado, até que as partes envolvidas disponham-se a aparar arestas. É fácil perdoar, simples, passe de mágica? Todos sabemos que não. O perdão é uma construção daquele que busca estar em paz consigo e sua consciência. Muitos dizem: Mas como perdoar? Como conceder o benefício do perdão a um terrorista ou a alguém que tirou a vida de uma pessoa que eu amo? Primeiro é preciso compreender que o perdão beneficia quem o concede, porquanto o livra das correntes do ódio e da vingança. Aliás, a vingança é claro sinal de inferioridade. Conforme consta em O evangelho segundo na elucidativa mensagem de Júlio Olivier que transcrevemos parcialmente: A vingança é um dos últimos remanescentes dos costumes bárbaros que tendem a desaparecer dentre os homens. E, como o duelo, um dos derradeiros vestígios dos hábitos selvagens sob cujos guantes se debatia a Humanidade, no começo da era cristã, razão por que a vingança constitui indício certo do estado de atraso dos homens que a ela se dão e dos Espíritos que ainda as inspirem. Se buscamos seguir Jesus é inconcebível que vibremos com a desdita do outro. Se não é possível perdoar, ao menos não alimentemos a vingança. Se o perdão se faz impossível e nosso coração ainda não é brando o suficiente para concedê-lo, que ao menos não cogitemos de prejudicar quem quer que seja. Por essas e outras é que discordamos com veemência do professor que concedeu entrevista ao André Trigueiro. O mundo não está melhor nem pior sem a presença de Bin Laden. O mundo só estará melhor quando aprendermos a perdoar e o mundo só será o ideal quando aprendermos, de fato, a amar. Assim, nada de perdão, porquanto não estaremos mais no primitivo estágio de causar dano ao outro. Reflitamos com gravidade nesse momento e analisemos nossa postura como espíritas. O ódio não combina com aqueles que pretendem seguir Jesus. Pensemos nisso."

Wellington Balbo é autor do livro "Lições da História Humana", síntese biográfica de vultos da História, à luz do pensamento espírita, palestrante e dirigente espírita no Centro Espírita Joana D´Arc, em Bauru.